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CONHEÇA OS SEUS DIREITOS

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Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

sábado, 21 de julho de 2012






A ESTRUTURA DE UM SERMÃO


Aprenda a fazer o esboço de uma mensagem!

Todo tipo de sermão, quer seja temático, textual, ou expositivo, precisa ser
pregado de forma lógica e organizado. Este é o segredo para que os ouvintes entendam claramente a pregação. Portanto, é imprescindível que o pregador tome muito cuidado com a estrutura do seu sermão. Sabemos que tudo precisa ter início, meio e fim. Com o sermão não é diferente. Independente do tipo de sermão, ele deve ser estruturado com pelo menos quatro seções distintas: introdução, proposição, desenvolvimento e conclusão. Não se deve menosprezar a importância de nenhuma destas quatro partes. Vejamos por que:

INTRODUÇÃO 
Desperta a atenção e simpatia dos ouvintes, mostrando a relação entre o texto e suas próprias vidas. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - O que este texto tem haver com a minha vida, para que eu preste atenção nesta mensagem?

1. Importância da introdução: 
a) Desperta a atenção b) Ganha a simpatia

2. Características da boa introdução: 
a) Está ligada ao tema b) É interessante c) É clara e simples d) É breve e direta e) Conduz à "proposição"

3. Erros a se evitar na introdução: 
a) Ficar se desculpando b) Prometer uma grande mensagem c) Impressionar com palavras difíceis d) Tentar ganhar a simpatia com piadas e) Sobrecarregar a introdução com muitas informações f) Antecipar algum ponto que será dito mais tarde, no desenvolvimento g) Alongar-se

4. Tipos de introdução: 
a) Introdução temática b) Introdução textual c) Introdução circunstancial d) Introdução ilustrativa e) Introdução questionadora

PROPOSIÇÃO (Tese, Idéia Central, Tópico Frasal) 
A proposição é a tese, ou idéia central, a qual deverá ser comprovada nos pontos do desenvolvimento. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Qual a finalidade desta mensagem? A resposta é a proposição, que deve caber numa única frase. Por isso a proposição é também chamada de "tópico frasal". Apesar de a proposição caber numa única frase, não deve ser menosprezada. A sua maior importância está no fato de que toda a mensagem depende dela e gira ao seu redor.

1. Importância da Proposição: 
a) É o fundamento de toda estrutura do sermão b) Mantém a unidade do sermão c) Revela o propósito da mensagem d) Ajuda a fixar o tema na mente dos ouvintes e) Cria expectativa

2. Característica da boa proposição: 
a) Revela a idéia central do texto b) Expressa uma verdade eterna c) Apresenta algo que será meditado no desenvolvimento d) É uma afirmação específica e) É uma declaração positiva f) Cabe numa única frase

3. Erros a se evitar na proposição: 
a) Criar expectativas que não serão satisfeitas no sermão b) Antecipar os pontos de desenvolvimento

4. Tipos de proposição 
A proposição pode ser: a) Uma verdade que será provada b) Um problema que será solucionado c) Uma necessidade que será satisfeita d) Um questionamento que será respondido

DESENVOLVIMENTO (Divisões, Corpo) 
Visa comprovar a tese apresentada na proposição. O desenvolvimento é conhecido também como corpo do sermão. Este corpo é organizado em pontos, também chamados de divisões. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Onde a Bíblia comprova ou soluciona a proposição apresentada?

1. Importância do desenvolvimento: 
a) Visa solucionar a proposição b) Cria uma seqüência lógica para assimilação da verdade

2. Características de um bom desenvolvimento: 
a) É organizado em pontos (Geralmente numerados com algarismos romanos: I, II, III) b) Todos os pontos originam-se da proposição c) Os pontos podem dividir-se em sub-pontos (Geralmente numerados assim: 1.1, 1.2 ) d) Todos os pontos e sub-pontos baseiam-se na Bíblia e) Cada ponto deve ser uma frase curta e clara f) Se houver pontos positivos e negativos, os negativos devem vir primeiro g) Os pontos mais fracos vem antes dos mais fortes

3. Erros a se evitar no desenvolvimento: 
a) Exagerar no número de pontos b) Exagerar na quantidade de sub-pontos c) Inserir pontos irrelevantes à proposição

CONCLUSÃO (Peroração) 
Visa principalmente convencer os ouvintes a tomar uma decisão favorável à mensagem. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - Por que é importante que eu mude a forma de pensar ou agir?

1. Importância da conclusão: 
a) Mostra que a mensagem atingiu seu objetivo b) Leva os ouvintes à tomar uma atitude

2. Características de uma boa conclusão:
 a) Encerra o assunto b) Reforça a aplicação da mensagem c) Enfatiza o positivo e não o negativo, as bênçãos e não as maldições d) Incentiva o ouvinte a tomar a decisão certa e) Fala de forma direta e pessoal (segunda pessoa do singular, usando-se o "você") f) É simples e objetiva g) É, geralmente, breve h) Procura alcançar todos os grupos presentes

3. Erros a se evitar na conclusão: 
a) Explicar os pontos novamente (eles podem ser relembrados, e não explicados de novo) b) Incluir novas idéias c) Prometer bênçãos irreais d) Concluir friamente e) Terminar abruptamente f) Dizer algo engraçado (isto pode ser útil no desenvolvimento, jamais na conclusão) g) Alongar-se

4. Elementos que podem ser usados na conclusão: 
a) Recapitulação resumida dos pontos b) Uma breve ilustração

Resumindo, a estrutura do sermão pode ser definida assim: Na introdução atraímos a atenção do ouvinte, na proposição apresentamos uma verdade bíblica, no desenvolvimento esmiuçamos esta verdade e na conclusão incentivamos o ouvinte a tomar a atitude certa.

Apesar da grande importância de se transmitir uma mensagem bem elaborada, a fim de que os ouvintes a compreendam, preciso acrescentar duas importantes advertências, com respeito ao esboço do seu sermão. Primeiro: lembre-se que o esboço é apenas para lhe orientar, não para ser lido durante a mensagem. Simplifique-o ao máximo e tente decorá-lo, para que, se possível, nem precise olhar para ele durante sua pregação. Seus olhos devem estar nos ouvintes, do contrário você estará sendo um orador cansativo e não um pregador convincente. E, segundo: ore bastante antes e durante a elaboração do seu esboço. A direção do Espírito Santo começa desde a preparação da mensagem, e deve ter o seu ápice durante a pregação do sermão. Não confie em si mesmo, ou no seu esboço, mas na unção poderosa do Espírito Santo de Deus. E boa mensagem!


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