VOCÊ PODE ME ACHA NO FACEBOOK

FAÇA A SUA PESQUISA

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS
Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

sábado, 21 de julho de 2012


A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA
O tema do texto abaixo, publicado pela revista Ultimato Set/Out-99, é João Batista. Não sei se ele realmente foi o maior fenômeno da história da pregação, até mesmo porque Jesus disse “entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista; todavia, o menor no Reino dos céus é maior do que ele” (Mt. 11:11). Contudo, João Batista é, no mínimo, um caso interessantíssimo, ao qual os pregadores contemporâneos deveriam dar uma maior atenção
_________________________________________________
Ele não construiu uma catedral. Não comprou um cinema. Não alugou um auditório no centro de Jerusalém. Não armou uma tenda gigante. Pregava no deserto, no deserto da Judéia, do lado ocidental do mar Morto.
Ele não ia atrás de ouvintes. Os ouvintes é que iam atrás dele. E eram muitos: “todosos habitantes de Jerusalém” (Mc 1.5), “toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3.5).
Ele não espalhava outdoors nem colocava faixas para anunciar as reuniões. Não punha chamadas nas emissoras de rádio e televisão. Não publicava convites nos jornais nem mandava distribuir volantes de casa em casa. Não afixava cartazes bem feitos em paredes e postes. Não contava com trios elétricos para percorrer toda a região nem tocava trombeta para chamar a atenção dos transeuntes.
Ele não contratava bandas. Não anunciava shows. Não convidava cantores famosos. Não fazia propaganda de milagres, não anunciava curas, não pregava sobre prosperidade nem prometia noivas e noivos para os solteiros. Não sabia fazer louvor aeróbico.
Ele não usava vestes talares. Vestia-se agressivamente: cobria o corpo com pêlos de camelo e amarrava-os com um cinto de couro.
Ele não tinha papas na língua. Não pregava mensagens adocicadas. Não rodeava. Ia direto ao assunto. Não fazia (nem levantava) ofertas. Exigia ações do tipo: “Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mt 3.8, BLH). Pregava o batismo de arrependimento, arrependimento de pecados recentes e remotos, de pecados individuais e coletivos. Não era muito educado com seus ouvintes. Chamava-os de “raça de víboras” (Mt 3.7). Provocava neles o temor do Senhor. Destruía-lhes as falsas esperanças e arrancava deles o manto que encobria suas grosserias. Clamava pela urgência: “O machado já está pronto para cortar as árvores pela raiz” (Mt 3.10, BLH).
Não obstante a falta de promoção, não obstante o local impróprio e distante, não obstante o temperamento excêntrico do pregador, não obstante a sua mensagem ator doadora, as multidões saíam a João Batista para ser batizadas por ele (Lc 3.7). O homem começou a pregar no 15º ano de Tibério César, o imperador romano, quando Pilatos já era governador da Judéia (Lc 3.1). Ele era aquele que, por força da profecia e por força das circunstâncias, prepararia o caminho do Senhor, endireitando as suas veredas (Mt 3.3). Ele mesmo não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz (Jo 1.8).
Não é possível entender tamanha popularidade nem o respeito que o povo tinha por ele como profeta (Mt 14.5). João Batista é o maior fenômeno na história da pregação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário