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Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Dicas Comunicação Eficaz




 

Alcance o topo sabendo se comunicar!

Comunicação Eficaz

É incrível como percebemos que a maior geração de conflitos, discussões, brigas no trânsito, nas empresas e, principalmente, no casamento, é a maneira como interpretamos o que o outro diz.

Muitas vezes gera do ato de não sabermos ouvir de verdade. Com os olhos, coração e ouvidos.

Dificilmente as pessoas conseguem dizer o que deve ser dito na hora certa e com as palavras e expressão corporal adequadas para alcançar o diálogo.

Muitas vezes dizemos assim: "Não sei por que fulano se ofendeu, não disse nada demais".  Será que o tom de voz e a expressão diziam o mesmo?

Em comunicação, canal (por vezes designado por canal de comunicação) designa o meio usado para transportar uma mensagem do emissor ao receptor.

É muito interessante conhecermos sobre Canais de Comunicação para entendermos um pouco mais sobre comunicação eficaz.

Mas amigos leitores, o que é mesmo comunicação? Diante do dicionário observamos o seguinte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Comunicação = Dinâmica de relacionamento entre as pessoas e que pressupõe duas dimensões. O diálogo que estabelecemos conosco próprios e que se chama diálogo intrapessoal (de mim para comigo). O diálogo que estabelecemos com qualquer outra pessoa em qualquer nível – familiar, acadêmico, profissional, amizade, afetivo etc – chamamos de diálogo interpessoal todo processo de comunicação que pressupõe os seguintes elementos:

Transmissor ou Emissor = Aquele que transmite verbalmente ou não verbalmente um conteúdo de idéias, palavras, expressões e valores que ele deseja que a outra pessoa entenda.

Mensagem = corresponde ao conteúdo de idéias, palavras, expressões e valores enviados pelo transmissor e que serão captados pela outra pessoa.

Receptor = aquele que recebe a mensagem, interpreta-a e devolve uma nova mensagem reformulada ao seu transmissor. Neste momento aquele que era o receptor torna-se um novo transmissor.

Os canais de comunicação são três:

Visual = é pela forma da imagem em que a pessoa processa e interpreta o mundo. Para uma pessoa ou público visual, as informações obtidas do meio ambiente ou de sua mente estão voltadas para dados sobre tamanho, proporção, cor, beleza, altura, profundidade, largura, detalhes... Uma pessoa visual é muito observadora no conjunto e nos detalhes.

Auditivo = é a forma sonora a mais predominante. O auditivo consegue perceber com maior nitidez e facilidade dados vinculados ao som: volume, tonalidade, vocabulário, ruídos, discursos, conversas, discussões. Uma pessoa auditiva presta muita atenção naquilo que está sendo dito.

10 Dicas para falar bem em público



Sentir-se nervoso antes de ministrar uma palestra ou pronunciar um discurso é absolutamente normal. Mas ficar muito nervoso pode ser prejudicial e atrapalhar a comunicação com seu público. Mark Twain disse:
"Há dois tipos de oradores: os que ficam nervosos e os que mentem".
Veremos a seguir algumas dicas, que lhe ajudarão a controlar sua insegurança e efetuar melhores apresentações.
1.- Conheça o local, chegue cedo, verifique o som, as luzes e todos os materiais audiovisuais que eventualmente serão utilizados para efetuar sua apresentação.
2.- Conheça seu público, cumprimente alguns dos presentes assim que chegarem.
Sempre será mais fácil falar para um grupo de amigos que para desconhecidos.
3.- Conheça bem o tema da sua apresentação, saiba mais do que V. incluirá na mesma.
Utilize histórias pessoais e linguagem coloquial, desta forma V. não esquecerá com facilidade o que dizer.
4.- Pratique, pratique muito, inclusive utilizando todo o material que V. precisará na sua apresentação incluindo, se houver, som, slides, datashows etc.
5.- Durante a prática visualize seu público, imagine-se falando num auditório cheio, para uma platéia que lhe aplaudirá ao término da mesma, isto aumentará sua confiança.
6.- Relaxe, procure eliminar sua tensão meditando ou realizando exercícios respiratórios ou alongamentos.
7.- Fale sobre o que sua audiência quer ouvir, seus ouvintes querem que sua apresentação seja interessante estimulante e informativa.
8.- Não se desculpe por qualquer nervosismo ou problema, provavelmente seus ouvintes nunca o perceberão.
9.- Concentre-se na mensagem a ser transmitida e não nos meios, deixe de lado suas próprias ansiedades ou expectativas e concentre-se na sua audiência e na mensagem a ser transmitida.
10.- Adquira experiência. Ela lhe permitirá ganhar confiança e credibilidade. O Centro de Aperfeiçoamento da Comunicação lhe oferece cursos que melhorarão suas qualificações eliminando os pontos negativos que atrapalham seu desempenho durante as apresentações ou contatos.

Como Evitar o Vexame ao Falar



O brasileiro é um latino, antes de tudo. Impulsivo, impetuoso, criativo. E pode-se dizer que essas, entre outras, são qualidades muito aproveitáveis em diversas áreas. Mas, ao se falar em público, nem sempre .

Antes de se deixar levar pela "intuição", é necessário analisar  cautelosamente sua platéia e roteiro de ação.  Sob pena de que, aquilo que deveria ser uma simples fala em público, se tornar um retumbante fiasco. E não foram poucos os que presenciei, mesmo vindo de oradores famosos.

Mal entendidos, dupla conotação, agressividade verbal gratuita, tema irrelevante ou insosso, verborragia, ego excessivo. Se fôssemos relatar todos os caminhos que levam a um vexame, escreveríamos um tratado sobre assunto.

Porém, resolvemos elaborar um guia simplificado visando guiar o leitor para longe de tais "campos minados":


a) Não faça críticas ásperas ou tome posições sobre assuntos delicados perante uma platéia que você não conhece inteiramente
Um caso, um tanto quanto interessante, pode ilustrar o que desejamos passar. Certa feita, um candidato a vereador aproveitou uma quermesse beneficente (nos tempos em que isso era possível), e se pôs a falar em meio ao público, na esperança de granjear alguns votos. Mal começou a falar e já se posicionou dizendo que iria varrer a criminalidade do mapa, que a polícia municipal deveria "descer a lenha nos vagabundos", etc. O único detalhe é que a festa visava angariar fundos para pagar a fiança de um certo criminoso, querido da localidade... Com maior agilidade nas pernas que na língua, o pobre homem deve ter quebrado o recorde dos 100 metros rasos, ante uma multidão furiosa que pôs no seu encalço...

b) Evite a prolixidade
Muitos oradores tendem a achar que quão mais difícil falarem, maior será a imagem de intelectual que passarão e, portanto, obterão admiração das massas. Ledo engano. Não se pode admirar um conteúdo incompreensível. Muito pelo contrário. Se houverem dúvidas quanto à formação ou experiência da platéia, evite jargões, termos técnicos ou vocabulário mais complexo. Lembre-se, para ser aceito, é necessário ser compreendido antes.

c) Não faça promessas vazias / Não conte com ingenuidade alheia
Trata-se de uma regra do Xadrez aplicada à comunicação: jogue sempre contando que seu adversário seja um bom jogador. O que ocorre é que muitos oradores, em clara demonstração de preconceito, tendem a achar que poderão realizar promessas, ou demonstrar projetos, sem qualquer fundamentação lógica. Talvez o melhor exemplo que ilustra o vício do "eles nunca serão capazes de questionar" é a proposta do Marechal Teixeira Lott de cobrir de plástico alguns gigantescos açudes do nordeste para evitar a evaporação de água. A proposta, à época, foi motivo de piada, exatamente entre os mais populares.

Regra de ouro: Seja lá qual for sua proposta ou idéia, ela deve ser crível, aos olhos de quem ouve.

d) Não divague
O tempo é o mais precioso bem dos tempos modernos. Em que pese isso, é comum encontramos palestrantes que usam o momento da palestra como um "divã ambulante", fazendo comentários de sua vida íntima, suas frustrações, falando mal de terceiros, etc. Em que pese seja interessante usar um estilo "intimista", isso não significa dizer que pessoas que se dispuseram a assistir a uma palestra sobre economia estejam interessadas em sua coleção de canetas antigas, especialmente quando 1/3 de sua fala acaba versando sobre elas.

Lembre-se: as pessoas aceitaram ir à palestra/discurso para ouvir um TEMA ESPECÍFICO. Fale de qualquer outra coisa, e você irá quebrar expectativas.


e) NÃO LEIA O BENDITO POWERPOINT!
O Powerpoint serve para ILUSTRAR apresentações, mostrar esquemas técnicos e tudo aquilo que  A VOZ É INCAPAZ DE REPRODUZIR. Não há nada mais entediante que uma horrível palestra na qual o "orador" pensa que os ouvintes são analfabetos, e passa a ler os textos colocados no Powerpoint... Sinceramente, não raramente me levanto e retiro-me do local. Trata-se de um ultraje.

Lembre-se: VOCÊ é o palestrante, não a multimídia. Portanto, VOCÊ é quem deve brilhar, não seu projetor.


f) Cheque os dados
Sempre que for falar em estatísticas ou dados em geral, cheque-os quanto à sua atualidade e veracidade. Do contrário, toda a razão de ser de uma palestra (exemplo: tendências do mercado imobiliário - com dados alterados por uma medida provisória) perderia o sentido. Se for o caso (de alteração total de conjuntura), remarque a palestra ou simplesmente cancele (exemplo: "ganhe dinheiro com ações de bancos", na semana do "crash" da bolsa).


g) Evite uma fala inútil (para quem ouve)
Sempre que nos colocamos a falar, em geral estamos a defender um interesse próprio. Nada errado quanto a isso. O único detalhe é que, se sua fala não acrescentar algo às pessoas que estão ouvindo (fala egoísta), dificilmente você será ouvido. Assim: I) um candidato a vereador pode prometer melhoras no bairro, mas se falar de sua opinião sobre as tendências da moda, não será ouvido (a não ser que isso beneficie a localidade); II) um gerente que fale de mais investimentos em qualidade será ouvido com fervor no departamento de controle de qualidade, mas com certa apatia pela contabilidade.

E se tiver que defender um projeto que tenha de ser apoiado por todos mas que, aparentemente, só traga benefício a alguns?
Solução (exemplo da qualidade): "Costure" as vantagens. Tente demonstrar que um maior controle de qualidade pode facilitar, de alguma forma, a vida dos contadores da indústria (menos dados a serem lançados, menos trabalho, etc).

Algumas Dicas Essenciais de Oratória



 Saiba as necessidades de sua platéia:  faça com que o conteúdo de sua fala responda às necessidades de quem lhe ouve. Estude o assunto completamente. Coloque o que você tem a dizer em uma seqüência lógica. Assegure-se de que seu discurso esteja cativando a sua audiência assim como valorize o tempo de quem lhe ouve (seja objetivo - não enrole).

Pratique seu discurso: em casa ou onde você se sentir confortável: na frente de um espelho, com sua família, amigos ou colegas. Use um gravador e escute sua voz. Grave sua apresentação e analise-a. Saiba quais os pontos fortes e fracos de sua fala. Enfatize seus pontos fortes durante sua apresentação.

A expressão corporal é muito importante: Andar, mover-se,  usar o gesto de mão apropriado ou expressão facial podem fazer uma grande diferença em termos de apresentação, mas requer treino e sobriedade. A ausência de expressão corporal irá cansar sua platéia, por outro lado, o excesso irá irritá-los e distraí-los. Uma boa forma de treinar, para os que nõ possuem mestre, é discursas perante espelhos ou filmar sua performance.

Varie o tom de sua voz: dramatize-o caso necessário, de acordo com o contéudo do que está sendo falado. Você pode treinar isso usando um pequeno gravador ou mesmo seu microcomputador. Se um microfone está disponível, ajuste e adapte sua voz de maneira adequada. Nem alto demais (irritante), nem baixo demais (cansativo).

Vista-se apropriadamente para a ocasião: Evite roupas ou acessórios chamativos, quer em termos de cores (gravatas, ternos), como de "design" (saias muito curtas, calças justas). Seja solene se seu tópico é sério. Apresente a imagem desejada a sua audiência. Acima de tudo, transmita confiança no olhar. O primeiro a "comprar" sua idéia deve ser você mesmo, e isto deve ficar claro em seu olhar. Porém, evite que tal olhar transmita orgulho ou arrogancia.

Use recursos audiovisuais, mas somente quando apropriado e necessário: (não faça isso, por exemplo, numa fala curta de 5 minutos). Domine o uso do software de apresentação tal como PowerPoint bem antes de sua apresentação. Mas, acima de tudo, não se transforme num "leitor de powerpoint", pois as pessoas sabem ler também e sua presença no recinto (simplesmente lendo as telas) seria dispensável. Use o audiovisual para "realçar" o principal (sua fala), não para substituir o orador.

Ainda quanto a equipamento de apoio, visual (projetores, flip-chart, etc) ou não (microfone, pedestal, caixa de som), assegure-se com boa antecedência de que tudo está funcionando e na ordem correta. Não há nada mais irritante do que perder tempo em razão da desorganização alheia.

Analise sua platéia: Ao falar, olhe para porções diferentes da platéia, sempre observando um ouvinte diferente por vez. Verifique se eles estão atentos e interessados. Se for o caso de desinteresse, use algum tipo de pergunta para um ouvinte, de modo a trazê-lo para "dentro da comunicação", algo como "... e você, qual sua opinião sobre esta parte do projeto?". Mas faça isso com um sorriso nos lábios e calma, nunca de maneira impositiva.

Use anotações pessoais com inteligência: usá-las é aceitável quando se tratarem de "tópicos" ou "lembretes" de dados técnicos. Tópicos são palavras-chave que te fazem relembrar o assunto a ser falado, e nunca trechos inteiros de uma fala. A idéia é você "bater os olhos" rapidamente no papel, sem pausas, e continuar a sua fala. Não há nada pior que um "orador" que fica lendo seu discurso/palestra, pois há a impressão de que o mesmo não sabe do que está falando.

Prepare-se com antecedência para perguntas: acima de tudo, imagine quais seriam as melhores respostas. E, muito importante, não importa o quão agressiva seja a pergunta (por motivos pessoais ou políticos, por exemplo), sempre responda com calma e tranquilidade. Uma maneira interessante de fazer isso é imaginar: "se eu fosse meu adversário, que perguntas ou críticas eu faria para me derrubar?".

RESPEITE O TEMPO das pessoas: Fale o necessário e vá direto ao assunto. Nos dias de hoje, o ser humano vive em função do tempo. Se a sua platéia perceber que você está "esticando o assunto" ou entrando em análises não essenciais ao assunto, certamente se dispersará e você, mesmo sem perceber, estará falando sozinho.

Tenha OBJETIVIDADE na fala: Ou seja, cada fala tem que produzir algo. Pergunte-se sempre, antes de falar: o que desejo provar/demonstrar com minha fala? Quais são os pontos que desejo que minha platéia memorize?


TREINE O FINAL: Evite os famigerados  "...gostaria de agradecer a presença de todos... ", "...era isso o que havia para ser dito...", etc. O final, por certo, é a parte mais difícil do discurso,  e mesmo oradores experientes cometem erros nessa área, quer  "passando do final" (quando se fala mais do que deve), quer por laconismo. Uma técnica simples consiste em fazer um resumo dos 2 ou 3 principais argumentos, algo como "...finalizando, podemos afirmar que o projeto é viável em razão do argumento A, B e C...".  Porém, não se fixe apenas nesse tipo de final. Compre alguns livros de discursos e estude as diversas finalizações, serão úteis a você.

Oratória




Oratória é o termo que designa a arte de falar em público. Constitui uma das variantes do discurso argumentativo. (Enciclopédia Universal Multimídia)

Foi em Siracusa que nasceu a arte da oratória. Na antiguidade, Siracusa foi a maior e mais importante cidade da Sicília. Entre as ruínas arquitetônicas, contam-se um teatro grego, um anfiteatro romano, o altar-mor de Híeron II e a cidadela do século IV a.C

O primeiro manual sobre a retórica surgiu nesta cidade no século V antes de Cristo. Este manual foi escrito pelos siracusanos Córax e seu discípulo Tísias. Corax escreveu a obra para orientar os advogados que se propunham a defender causas de pessoas que desejavam reaver seus bens e suas propriedades tomados pelos tiranos.

Existe uma anedota sobre o aprendizado de Tísias. A história conta que Tísias se recusou a pagar as aulas ministradas pelo seu mestre Corax alegando que, se fora bem instruído pelo mestre, estava apto a convencê-lo de não cobrar. Se este não ficasse convencido, era porque o discípulo ainda não estava devidamente preparado, fato que o desobrigava de qualquer pagamento.

A civilização Grega tinha em alta consideração os homens que dominavam a arte da oratória. Aristóteles discípulo de Platão, escreveu as bases da oratória em seu famoso tratado intitulado: A ARTE DA RETÓRICA , Aristóteles não fazia discursos, apenas escreveu sobre o assunto.

DEMÓSTENES, este sim, ficou famoso tornando-se o mais eloqüente orador da Grécia. Superou suas dificuldades naturais, pois era gago.

Conta-se que Demóstenes corria contra o vento recitando versos e colocava pedras na boca para aperfeiçoar sua dicção.
 

PASSOS PARA SE ENSAIAR UM DISCURSO




· Primeiro passo – definir claramente seu objetivo

Pergunte : o que quero obter com meu discurso ?
Uma resposta concisa a pergunta , simplificará as coisas e ajudará a definir claramente o principal : seu objetivo

Por exemplo
Que o ouvinte concorde em concertar a cisterna do prédio...
Que o ouvinte vote em Maria para nova presidente da junta ...
Que o ouvinte colabore doando recursos para ajudar o orfanato .

· Segundo passo – por um título interessante

Pergunte : Que palavra , frase ou oração comunicará a idéia de maneira fácil de entender , ou despertará curiosidade por meu discurso ?

É melhor que seu discurso tenha um título que o identifique claramente, para concentrar suas idéias em seu objetivo , e que sirva para armar seu argumento ao redor de uma frase que te faça recordar constantemente a idéia principal .

Uma sugestão prática para pôr um título em seu discurso, é combinar três elementos :
1. Usar a idéia central
2.Conectá-la com a ação que deseja obter dos ouvintes como resultado .
3. Usar um verbo na primeira pessoa do plural .( Apoiemos , trabalhemos, vamos , lutemos , etc...)

Terceiro passo : preparar a conclusão .

Pergunte : Como terminarei meu discurso ?

O final do discurso é para pedir ao ouvinte que reflita sobre o explicado, ou que faça algo a respeito . Tem duas partes fundamentais :
1. Uma solicitação
2. Uma motivação

Por exemplo : Uma solicitação para os exemplos em questão .

· Ajude os meninos do orfanato com uma modesta contribuição .
· Apoie a eleição de Maria como nova presidente da junta .

Finalmente a motivação, é dizer, por que razão, e para que propósito se pede ?

Quarto passo : Ordene suas idéias logicamente .

Pergunte-se : Como ordenarei minhas idéias ?

Sempre umas idéias devem vir primeiro e outras depois. Por exemplo, estas são quatro das fórmulas mais utilizadas pelos oradores.

1. Do problema a solução
2. Das causas aos efeitos
3. Por contraste
4. Por combinação de vários estilos de ordenamento .

Por exemplo : Vejamos o tema do orfanato .

Fórmula 1 – ( do problema à solução )

Problema : Por negligência, os meninos estão doentes e perdendo anos de estudo .

Solução :O ideal seria prover e administrar uma doação que os beneficie a curto e longo prazo .

Formula 2 – (causas e efeitos)

Causas – Uma administração deficiente tem causado desperdício de recursos do governo .

Efeitos – Edifício descuidado , pessoal inadequado , meninos doentes, perdendo aulas .

Fórmula 3 – (desvantagem)

Desvantagem – Mentes que poderiam ser úteis à sociedade , são desperdiçadas por causa da negligência .

Fórmula 4 – ( combinação de estilos )

(problema) Meninos abandonados (causa), por negligência (desvantagem), se transformam em recursos humanos desperdiçados .

Quinto passo - ( preparando uma introdução / opcional )

A ordem de idéias que você definiu no quarto passo, é exatamente a mesma que te servirá para apresentar uma prévia do assunto que irá discursar. Esta introdução é opcional e dependerá das circunstâncias , assim como do tempo que dispõe.

5 Dicas para vencer o desafio de falar em público





Muitas pessoas tem sérias dificuldades em apresentar-se em público. Podemos atribuir este fato à falta de prática dentro das escolas, ou a um bloqueio de determinadas pessoas, etc. Enfim, como o que já passou não tem mais jeito, vamos falar de ferramentas que possam nos ajudar a encarar este “medo”. Analisando alguns colegas em sala de aula, inclusive, pude notar que alguns deles se expressavam muito bem quando falavam sobre o time que torcem por exemplo, ou sobre as experiências vividas em outra cidade ou até mesmo sobre as atividades que desempenham no seu trabalho. Contudo, estas mesmas pessoas não se saíam muito bem ao apresentar um seminário em sala de aula. Por que? É claro que o fato de estar em pé, na frente de um público (seja ele pequeno ou grande) já causa um “frio na barriga”, mas o que intensifica este “friozinho no estômago” é a falta de segurança do assunto a ser tratado. Na grande maioria das vezes, o assunto não é de total domínio destas pessoas e, esse é o primeiro “bloqueio” a ser derrubado.

  1. Conhecer o assunto a ser apresentado. Quando temos total domínio sobre determinado tema, com certeza, essa segurança será passada ao público e estes receberão as informações muito mais atentos. Para romper esta barreira, sugiro aos colegas estudantes que, se organizem de forma a cada um escolher um tema que se sentir à vontade para falar (qualquer tema, inclusive esportes, novelas, etc) e determinem um tempo para cada um. Isso fará com que vocês experimentem a sensação de falar para um público um assunto no qual vocês tem total domínio e sem o compromisso de se sair perfeito, pois não está sendo avaliado. Outra dica importante é o espelho. Isso mesmo, o espelho! Use-o em casa para treinar. Se olhe no espelho e imagine que na sua frente tem uma platéia ouvindo a sua palestra. Fale, gesticule (cuidado com o excesso), enfim… treine! Assim você mesmo perceberá as suas falhas na apresentação e poderá não cometê-las no “dia D”.
  2. Outra relevante observação é quanto ao público. É importante que conheça o perfil do público para quem vai se dirigir. Isso irá facilitar no seu desenvolvimento do assunto. Sua palestra poderá variar de acordo à platéia que estará assistindo.
  3. Fale com calma e pausadamente para evitar erros gramaticais ou de concordância. As pessoas precisam entender o que você está falando. Não deixe que a voz saia no mesmo ritmo em que você pensa (geralmente, o pensamento vem muito rápido e “atropela” as palavras se você tentar acompanhar o ritmo dele).
  4. NUNCA use gírias e evite os vício de linguagem! Isso causa uma má impressão para quem está assistindo e não “conquista” o público.
  5. Não cruze os braços ou coloque as mãos nos bolsos. Isso mostra insegurança. Mantenha uma postura ereta que transmite o contrário.

A Teologia



 
 
Introdução   Afirmou Martinho Lutero, certa vez, que a Teologia consiste primacialmente em seu uso e prática, e não em sua especulação. Ele sabia muito bem que um movimento, como a Reforma Protestante, não pode ser deflagrada por meras incursões filosóficas nem por devaneios metafísicos. É algo que exige profunda experiência com o Cristo. O Dr. Lutero era um teólogo que, à semelhança de Enoque, andava com Deus. Daí o seu irresistível poder; daí a eficácia de sua obra.
   Se Lutero fez da Teologia Bíblica a fonte de suas inspirações e o pendão de suas reformas, o mesmo não se pode dizer daqueles monges e pensadores que, perdidos nos claustros, gastavam-se intentando harmonizar as Escrituras já com Platão, já com Aristóteles e já com Marco Aurélio e Epícteto. O que lograram alcançar? Algumas súmulas que, apesar de sua beleza e fecundidade, pouco fizeram pelo avanço do Reino de Deus. O Dr. Lutero porém acreditava que, de posse das Escrituras Sagradas, haveria de incendiar o mundo. E foi o que aconteceu. Ele abandonou o monastério para fazer do mundo a sua paróquia. A Teologia deixou de ser esotérica para fazer-se presente em cada compartimento do drama humano.
   Este é o valor da Teologia. Conforme veremos a seguir, ela não é nem a introdução nem o apêndice da Filosofia. É a ciência que, bem compreendida, levará o ser humano a aprofundar suas experiências com Deus.

1. TEOLOGIA, A RAINHA DAS CIÊNCIAS   Os primeiros a utilizarem-se do vocábulo Teologiaforam os gregos. A palavra já era bem conhecida nos tempos de Pitágoras - um dos primeiros e mais ilustres filósofos da Antiga Grécia. Aplicavam-na inicialmente aos escritos que versavam sobre os deuses. Acredita-se tenha sido Ferécides o primeiro a fazer uso da terminologia. Mais tarde, Aristóteles daria ao termo uma cunhagem mais científica. Em sua Filosofia Especulativa, a Teologia aparece como uma das divisões da Metafésica.
   No século XII, vamos encontrar Pedro Abelardo aplicando o vocábulo às discussões acerca da religião. Tendo em vista sua abrangência e visto ser ela necessária a todos os ramos de conhecimento, a Teologia passou a ser vista como a rainha das ciências. Ela suplanta inclusive a Filosofia que, no mundo grego-romano, reinava absoluta e inquestionavelmente. Se o máximo que a Filosofia logrou foi erigir um altar ao Deus desconhecido, a Teologia fez Deus conhecido, e mostrou ser possível reatar as relações entre o Criador e a criatura.

2. DEFINIÇÃO   A palavra Teologia é formada por dois vocábulos gregos: Theos, Deus + logia, estudo. Etimologicamente, Teologia significa estudo ou discurso racional sobre Deus.
   Com o passar dos tempos, a definição foi tornando-se mais específica. Samuel Wakefield assim a conceitua: "É aquela ciência que trata da existência, do caráter, e dos atributos de Deus". Já Charles Hodge escreve: "Teologia é a apresentação dos fatos da Escritura na sua ordem própria e em relação com os princípios ou verdades gerais envolvidas nos mesmos fatos que impregnam e harmonizam o todo". O ilustre metodista William Burton afirmou que a Teologia é "a ciência de Deus e das coisas Divinas, baseada na revelação feita ao ser humano por meio de Jesus Cristo e sistematicamente em seus vários aspectos no âmbito da Igreja Cristã".

3. AS DIVISÕES DA TEOLOGIA   A Teologia, como toda a ciência devidamente ordenada e metódica, também possui suas divisões. Tradicionalmente, vem ela sendo disposta em quatro partes distintas mas intimamente interligadas: Teologia Sistemática, Teologia Bíblica, Teologia Histórica e Teologia Prática.

3.1. Teologia Sistemática   É a apresentação das verdades encontradas na Bíblia Sagrada acerca do Único e Verdadeiro Deus e de seu amoroso e redentivo relacionamento com a humanidade, num sistema que prime pela ordenação, método e lógica. Além de sua matéria-prima, que é a Palavra de Deus, a Teologia Sistemática lança mão dos recursos de outras ciências na elaboração e construção de seu arcabouço: Filosofia, História, Psicologia, Ética, etc.
   O objetivo da Teologia Sistemática é facilitar a compreensão e promover a aplicação prática das doutrinas que se encontram nas Sagradas Escrituras.
   Via de regra, a Teologia Sistemática subdivide-se em ética, dogmática e polêmica.

3.2. Teologia Bíblica   É a apresentação das verdades como se encontram na Bíblia Sagrada. Seu objetivo é descobrir o que realmente disseram os profetas, os apóstolos e o Senhor Jesus Cristo.
   A Teologia Bíblica divide-se em Teologia do Antigo Testamento e Teologia do Novo Testamento.

3.3. Teologia Histórica   É a apresentação cronológica das verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua influência sobre as duas comunidades de fé das Sagradas Escrituras: Israel e a Igreja.
   A Teologia Histórica visa ainda comparar os diversos credos, artigos de fé e dogmáticos da Igreja Cristã para aferir suas diferenças, buscando sempre sua harmonia com a Palavra de Deus.

3.4. Teologia Prática   É a parte da Teologia que tem por objetivo induzir o crente a aplicar, em seu viver diário, os princípios que se encontram nas Sagradas Escrituras.
   A fim de lograr seus intentos, a Teologia Prática utiliza-se da Homilética e da Teologia Pastoral.

4. AS BASES DA TEOLOGIA   Segundo o cético Renan, a Teologia é uma construção do século XIII, e assemelha-se a uma catedral gótica: tem-lhe toda a grandeza, os vazios imensos e a pouca solidez. Se o pensador francês, contudo, tivesse intimidade com as Sagradas Escrituras, aperceber-se-ia que a melhor imagem da Teologia foi aquela feita pelo salmista - a Cidade Santa. Jerusalém é a figura que melhor se quadra à Teologia Bíblica, pois edificada com toda a solidez (Sl 122.1) "Fiquei alegre quando me disseram: `vamos à casa de Deus, o SENHOR` ". É para esta cidade que sobem os peregrinos do Senhor Jesus para adorá-Lo na beleza de sua santidade. Misturam-se aí devoção e conhecimento num culto que nos torna propício àquEle que é a mesma sabedoria.
   Na Teologia não há vazios; há revelações. Imensidões, sim; vazios, jamais. Mistérios, infinitos; vazios, nunca. É por isso que a Teologia é considerada a rainha das ciências.
   Estas são as principais bases da Teologia:

4.1. Deus existe e mantém um firme relacionamento com o Universo   Segundo professam os deístas, o Todo-Poderoso limitou-se a criar o Universo, mas não mantém com este qualquer relacionamento. O teísmo bíblico, porém, afirma com toda a clareza que Deus não somente criou como também preserva o Universo, e com a sua criação cultiva um amoroso e redentivo relacionamento.

4.2. O ser humano tem capacidade para conhecer a Deus   Apesar de nossas exigüidades e limitações, dotou-nos o Senhor de recursos cognoscitivos e lógicos que nos levam a cogitar da realidade do Ser Supremo. E o que é mais importante: a conhecê-Lo experimental e redentivamente. É claro que nenhum ser humano, por mais culto e ilustrado, jamais poderá aprender a infinitude e a essência Divina. Contudo, todos podemos vir a experimentar o seu oferecimento gracioso através do Senhor Jesus Cristo. Até os mesmos deficientes mentais podem atinar com o conhecimento divino: "Haverá ali uma estrada que será chamada de `Caminho da Santidade`. Nela, não caminharão os impuros, pois ela pertence somente ao povo de Deus. Até os tolos andarão nela e não se perderão" (Is 35.8).

4.3. Deus tem providenciado meios através dos quais o ser humano pode vir a conhecê-Lo   Como vimos no item anterior, não é impossível ao ser humano conhecer experimental e redentivamente a Deus. Afinal, Ele mesmo criou-nos com tais possibilidades. O sábio O entendeu muito bem: "Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que Ele faz" (Ec 3.11).

5. AS FONTES DA TEOLOGIA   À semelhança das demais ciências, possui a Teologia as suas fontes, sem as quais não poderia sedimentar suas declarações e artigos. Suas principais fontes são:

5.1. A Bíblia Sagrada   Como a ciência da única e verdadeira religião, a Teologia tem como fonte primária a Bíblia Sagrada. É na imutável e soberana Palavra de Deus que a Teologia vai buscar toda a sua autoridade. E todo o material que apresenta é extraído necessariamente da Bíblia; sua matéria-prima é a revelação Divina.
   Ao seu jovem discípulo Timóteo, fala o apóstolo Paulo acerca da importância e da autoridade da Palavra de Deus como a fonte primária de todo o arcabouço doutrinário cristão: "Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações" (2 Tm 3.16,17).

5.2. A Consciência   Sendo a voz secreta que o Senhor calou-nos na alma, e que está sempre a aprovar-nos ou a reprovar-nos, lembrando-nos sempre de que há im Deus nos céus a quem um dia seremos chamados a prestar contas, pode a consciência ser considerada uma das fontes primárias da Teologia. Aos romanos, o apóstolo Paulo discorreu acerca da função da consciência: "Porque as pessoas que Deus aceita não são aquelas que somente ouvem a lei, mas aquelas que fazem o que a lei manda. Os não-judeus não têm a lei. Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei manda, eles são a sua própria lei, embora não tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu sentimento. A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso. E, de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele dia em que Deus, por meio de Jesus Cristo, julgará os pensamentos secretos de todas as pessoas" (Rm 2.13-16).
   Não há pensador que possa contradizer o apóstolo Paulo. O filósofo alemão Immanuel Kant afirmou que a consciência é um instinto que faz com que nos julgamentos à luz das leis morais. Já L. Bottach declarou mui acertadamente: "Quando o ser humano consulta a razão, escuta a ciência; quando consulta a emoção (o sentimento), escuta a virtude; quando consulta a consciência (alma), escuta a Deus".
   A consciência, conquanto indispensável, é falha; pode ser cauterizada. Acerca da fragilidade da consciência, escreveu Jaime Balmes: "A consciência é uma âncora, não um farol; basta para evitar o naufrágio da inteligência, mas não para indicar-lhe a rota". Por isso, carece ela de ser calibrada constamente pelas Sagradas Escrituras.

5.3. Natureza   Filosoficamente a natureza pode ser definida como a força ativa que estabeleceu e preserva a ordem natural de tudo quanto existe no Universo. Esta definição, contudo, pode fazer da natureza uma divindade em si mesma. Tem-se a impressão de que ela pensa, age, cria, preserva e intervém no Universo. Ou seja: é um ser absoluto; ao invés de criatura, criadora.
   A Bíblia não a vê assim. Ela é apresentada como tendo sido criada por Deus e por Ele vem sendo preservada. As pessoas que buscavam adorar mais a criatura (natureza) que o Criador (Deus), advertiu o apóstolo Paulo: "Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não deixaram que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus. Deus castiga essas pessoas porque o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Eles sabem quem Deus é, mas não Lhe dão a glória que Ele merece e não Lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão".
   O que Paulo quis deixar bem claro aos não-judeus era que, embora não possuíssem eles a Lei e os Profetas, poderiam, através da observação das coisas criadas, ter chegado à conclusão de que a existência do Único e Verdadeiro Deus é uma realidade. Ao invés disso, porém, resolveram divinizar a criatura e desprezar o Criador. Um pensador francês louvava a Deus por sua criação, mas reconhecia ter esta muitas limitações: "A natureza tem perfeições pelas quais demonstra ser imagem de Deus, e efeitos pelos quais demonstra que dEle é apenas a imagem..."
   Sendo a natureza portadora de uma linguagem tão eloqüente, é tida como uma das fontes da Teologia; Deus a utiliza para revelar-Se ao ser humano. Todavia, é insuficiente para demonstrar todas as reivindicações do Único e Verdadeiro Deus. Faz-se necessário recorrer às Sagradas Escrituras, fonte de toda a verdade e perfeições.

5.4. A experiência   A experiência religiosa é uma das mais expressivas fontes da Teologia; demonstra que é possível ao ser humano relacionar-se com Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, os santos porfiavam por esta experiência; seus espíritos ansiavam por Deus. Davi chegou a comparar: "Assim como o corço deseja as águas do ribeirão, assim também eu quero estar na tua presença, ó Deus!" (Sl 42.1). E o que dizer de Isaías ao contemplar o alto e sublime trono? Ou Jeremias a desfazer-se em lamentações pela intervenção Divina?
   Todos os santos tiveram uma profunda e marcante experiência com Jeová, e sobre ela assentaram as bases de sua teologia. Através da experiência, concluímos: a ciência que discorre acerca de Deus e de suas relações com o Universo não é somente válida; é relevantemente transformadora.
   O Cristianismo não é teórico; é antes de tudo experimental. Leva-nos a entrar em contato com o único e Verdadeiro Deus através de Jesus. É por isso mesmo que necessitamos de uma doutrina metódica e ordenada, que nos leve a conhecer sempre mais o Redentor.

6. RESUMO HISTÓRICO DA TEOLOGIA   Para que lográssemos alcançar o atual estádio de sistematização da Doutrina Cristã, fez-se mister que muitos doutores e mestres se empenhassem nesta lida e se sacrificassem por este ministério. Desde os pais da Igreja aos teólogos e mestres atuais, muito chão foi palmilhado; muito mistério, percorrido. Eles não se limitaram a fazer a história da Teologia; participaram do relato heróico e triunfal da fé que, uma vez por todas, foi confiada aos santos.

6.1. O Período Primitivo   Em conceqüência das perseguições deflagradas contra a Igreja, os teólogos e doutores dos primeiros séculos mui pouco puderam fazer para erigir num sistema as verdades cistãs. Alguns deles, como Tertuliano e Justino, o Mártir, ocuparam-se em fazer a apologia dos cristãos ante as autoridades de Roma.
   Além de auxiliarem a Igreja a superar os traumas dos constantes martírios, tiveram de lutar contra o paganismo e as heresias. Mas nem por isso deixaram eles de produzir obras de excelência.
   A primeira tentativa de se sitematizar a Doutrina Cristã foi empreendida por Orígenes (185-254) em seus Princípios Introdutórios. Depois, veio Agostinho (354-430). Embora suas obras não constituam um sistema rigoroso, são um edifício devocional de tal monta que, passados todos esses séculos, ainda nos alimentam o espírito.
   O sistema mais completo do período foi erigido por João Damasceno (700-760). O seu Sumário de Fé Ortodoxa é considerado a primeira Teologia Sistemática propriamente dita. Damasceno é o maior teólogo da Igreja Católica Grega.

6.2. Idade Média   Passar-se-iam mais sete séculos até que a doutrina cristã começasse a ser devidamente sistematizada. A tarefa prosseguiria com os escolásticos. Utilizando-se dos princípios cultivados por Aristóteles, foram erguendo com paciente meticulosidade o edifício da Dogmática Cristã. Destacam-se neste período os nomes de Anselmo, Abelardo, Pedro Lombardo e Tomás de Aquino.
   Em seus Quatro Livros, Pedro Lombardo cita metódica e persistentemente os escritos de Agostinho e de outros grandes teólogos. A obra foi usada como livro-texto por mais de 500 anos. Mas foi com Tomás de Aquino que a Teologia Escolástica alcançou o apogeu. A Suma Teológica, um dos maiores monumentos da Doutrina Cristã, seria adotada como o pensamento oficial da Igreja Católica. Morto embora aos 50 anos, Aquino deixou uma obra inigualável tanto no campo da Teologia quanto no da Filosofia.

6.3. Período da Reforma   Marcada por controvérsias e grandes disputas, esta época viu surgir dois grandes sistemas teológicos. Se os católicos optaram pela Suma Teológica de Aquino, os protestantes resolveram adotar o Credo de Nicéia e a doutrina de Agostinho referente ao pecado e a graça. Rejeitando a autoridade das tradições, elegeram a Bíblia como a sua única regra de fé e conduta.
   Um dos maiores teólogos do período foi Filipe Melanchton. Sua Loci Communes, publicada em 1521, teve tamanho sucesso que, ainda no período de vida do autor, alcançaria ela oitenta edições. A obra porém que mais se destacou foram as Institutas da Religião Cristã de João Calvino. Publicada em 1536, é essencialmente trinitariana e procura ressaltar a soberania de Deus. É um dos livros de maior influência na história da Igreja Cristã.
   Entre os católicos, o teólogo de maior relevância foi Belarmindo (1521-1542). Notável escritor e consumado artista da palavra, obras de inigualável valor tanto doutrinário quanto estilístico.

6.4. Período Confessional   Este período, que abrange os séculos XVII e XVIII, marca o aparecimento de grandes sistemas teológicos e admiráveis dogmáticas. Os escolásticos protestantes, seguindo os católicos medievos, empenharam-se ao máximo em apresentar um completo ordenamento das doutrinas da Reforma Protestante a fim de que a Igreja se mantivesse imune às influências romanistas.
   Não obstante, faltou muito pouco para que os herdeiros espirituais de Lutero não substituíssem a Bíblia por tradições meramente humanas. Corria-se o risco de se considerar os credos e artigos de fé luteranas e calvinistas como superiores à Palavra de Deus.

6.5. Período Moderno   As Teologias Sistemáticas, como hoje as conhecemos, começaram a surgir a partir de 1800. Elas são produzidas por várias escolas: a) Escola de Schleiermacher - enfatiza a consciência como o fator predominante da fé cristã; b) Escola Racionalista - coloca a ênfase sobre a razão; foi profundamente influênciada pelos alemães; c) Escola de Mediação - essencilmente evangélica, procurava adequar-se aos tempos modernos; d) Escola de Rischl - além de aceitar o Cristo histórico, reconhecia a Bíblia apenas como um mero registro da revelação.
   A Igreja Metodista passou a elaborar suas doutrinas a partir dos escritos de John Wesley. Os calvinistas foram representados por Jonathan Edwards, Timóteo Dwight e Finney. Os Batistas, por seu turno, teriam em Strong o seu mais ilustre representante. Aliás, sua Teologia Sistemáticacontinua a ser a melhor já produzida. Entre os pentecostais, podemos destacar Myer Pearlman e Stanley Horton. Estes aliás, vem sendo considerado um dos maiores pensadores cristãos da atualidade.

CONCLUSÃO   Com o seu Discionário Teológico, Claudionor Corrêa de Andrade, acredita estar contribuindo, ainda que modestamente, para o estudo relevante da Doutrina Cristã. Embora não seja uma Teologia Sistemática, busca ser lógico e preciso em suas definições. É claro que nem sempre logramos alcançar este objetivo. De uma coisa, porém, ele está consciente: procurou fazer o melhor para que o nome de Deus fosse em tudo glorificado.
   Se algum conselho ele diz: me é permitido aqui deixar é que, em todo o estudo teológico, devemos munir-nos de um espírito profundamente piedoso, humilde e reverente para lograr compreender os mistérios divinos. Não se pode estudar Teologia como se estuda Filosofia ou qualquer outra ciência. Se estas são aprendidas através da luz natural da razão, aquela haverá de ser buscada com a iluminação que desce do Pai das Luzes (Deus). Se amamos a Deus, interessar-nos-emos sinceramente pelo estudo de sua Palavra. Pois o teólogo é, acima de tudo, alguém que profunda e intimamente ama a Palavra de Deus.

Fonte: Dicionário Teológico de Claudionor Corrêa de Andrade - CPAD, grifo nosso....aguarde... 
 
 

QUALIFICAÇÕES MORAIS DO BISPO



 
 
* QUALIFICAÇÕES MORAIS DO (A) BISPO (A) – “Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser bispo (a) na igreja, está desejando um trabalho excelente.” (1 Tm 3.1).



* Se alguma pessoa deseja ser bispo (a), deseja um cargo nobre e importante. É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus e pela igreja, porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho ministerial deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de – “O bispo (a) não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele (a) ficará cheio de orgulho e será condenado (a) como o Diabo foi. É preciso que o bispo (a) seja respeitado (a) pelos de fora da igreja, para que não fique desmoralizado (a) e não caia na armadilha do Diabo. Pois aquele (a) que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo (a), deve ser uma pessoa que não possa ser culpada de nada. Não deve ser orgulhosa, nem ter mão gênio, não deve ser chegada ao vinho, nem violenta, nem gananciosa. Deve estar disposta a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justa, dedicada, a Deus e disciplinada. Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina, Assim ela poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento” (1 Tm 3.6,7; Tt 1.7-9). Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de Deus, ao Seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro (a).



1. Os padrões bíblicos do (a) bispo (a), como vêem aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser bispo (a) de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dote de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele (a) que persevera na sabedoria Divina, nas decisões acertadas e na santidade de vida. Os que aspiram ao ministério sejam primeiro aprovados quanto à sua trajetória espiritual – “Primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam à igreja” (1 Tm 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, que ele (a) precisa ser um (a) crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo, por exemplo, – “Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!” (Mt 25.21) de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.



2. O líder cristão deve ser antes de qualquer coisa: “exemplo dos fiéis” – “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza. Não procurem dominar os que foram entregues aos cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho” (1 Tm 4.12; 1 Pe 5.3). Isto é, sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação. a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a Cristo e ao evangelho – “Enquanto você espera a minha chegada, dedique-se à leitura em público das Escrituras Sagradas, à pregação do evangelho e ao ensino cristão. Não se descuide do dom que você tem que Deus lhe deu quando os profetas da igreja falaram, e o grupo de presbíteros pôs as mãos sobre a sua cabeça para dedicá-lo ao serviço do Senhor. Pratique essas coisas e se dedique a elas a fim de que o seu progresso seja visto por todos. Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam” (1 Tm 4.13-16). b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos bispos (as) que vivem conforme os padrões bíblicos. O (a) bispo (a) deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como padrão ou exemplo – “Eu os elogio porque vocês sempre lembram de mim e seguem as instruções que eu passei para vocês. Meus irmãos e minhas irmãs continuem a ser meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês. E vocês seguiram o nosso exemplo e o exemplo do Senhor Jesus. Embora tenham sofrido muito, vocês receberam a mensagem com aquela alegria que vem do Espírito Santo. Vocês sabem muito bem que devem seguir nosso exemplo, pois não temos vivido entre vocês sem trabalhar. Tome como modelo os ensinamentos verdadeiros que eu lhe dei e fique na fé e no amor que temos por estarmos unidos com Jesus Cristo” (1 Co 11.1; Fp 3.17; 1 Ts 1.6; 2 Ts 3.7; 2 Tm 1.13).



3. O Espírito Santo acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família – “O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar. Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” (1 Tm 3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é, o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?”. Ele deve ser “marido de uma só mulher”. Esta expressão denota que o ministro deve ser um crente fiel à sua esposa. Assim como a ministra deve ser fiel ao seu esposo.



4. Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício ministerial e para qualquer posição de liderança na igreja – “Eles devem se apegar à verdade revelada da fé e ter sempre a consciência limpa” (1 Tm 3.9). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de Deus, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza – “Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam. Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento” (1 Tm 4.16; Tt 1.9). Já no Antigo Testamento, Deus expressamente requereu que os dirigentes do Seu povo fossem pessoas de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos – “Porém o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Vocês não tiveram fé suficiente para fazer com que o povo de Israel reconhecesse o Meu santo poder e por isso vocês não vão levá-los para a terra que prometi dar a eles” (Nm 20.12).



5. A Palavra de Deus declara a resposta do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” – “No entanto a pessoa que comete adultério não tem juízo; ela está se destruindo a si mesmo. Passará vergonha, levará uma surra e ficará desmoralizada para sempre” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem Deus nem a igreja perdoarão tal pessoa. Deus realmente perdoa qualquer pecado, se houver arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o Espírito Santo esta declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão – “Portanto, porque você Me desobedeceu e tomou a mulher de Urias, sempre alguns dos seus descendentes morrerão de morte violenta” (2 Sm 12.10).



6. Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos: a) o cargo de rei de Israel do Antigo Testamento, e o cargo de ministro espiritual da igreja de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento, são duas coisas inteiramente diferentes. Deus não somente tolerou a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do Novo Testamento, sendo esta comprada com o sangue do Senhor Jesus Cristo, requer padrões espirituais muito mais altos; b) segundo a revelação Divina no Novo Testamento e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de bispo  de uma igreja do Novo Testamento. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue – “Mas Ele disse que eu havia matado muita gente e feito muitas guerras. Portanto, por causa de todo o derramamento de sangue que eu causei, Ele não me deixaria construir um templo para Ele” (1 Cr 22.8). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de Deus blasfemassem, ele sofreu castigo Divino pelo resto da sua vida – “Então Davi disse: Eu pequei contra Deus, o SENHOR. Natã respondeu: O SENHOR perdoou o seu pecado; você não morrerá” (2 Sm 12.13).



7. As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus bispos (as) e demais obreiro (as), conforme está escrito na revelação Divina. É dever de toda igreja orar por seus bispos (as), assisti-los (as) e sustentá-los (as), na sua missão.



Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD; Bíblia Sagrada Nova Tradução na Linguagem de Hoje, SBB; grifo nosso.

O SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS IMPORTANTES NA TEOLOGIA



* TEOLOGIA - É o estudo ordenado e sistemático do Supremo Ser e de  Seu relacionamento com a humanidade. A teologia tem como base a revelação de Deus que se acha na Bíblia Sagrada, a revelação natural e a experiência religiosa...
* TEÓLOGO - Especialista nas coisas de Deus. Aquele que, tendo como base as Escrituras Sagradas, pensa, estuda e escreve, de maneira ordenada e lógica, acerca das verdades referentes a Deus e ao Seu relacionamento com o ser humano...

TEOLOGIA BÍBLICA - São estudos doutrinários referentes a Deus e ao Seu relacionamento com o ser humano conforme apresentadas no Antigo e no Novo Testamento...

* TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO - É a apresentação sistemática e ordenada das verdades referentes a Deus expostas pelos profetas nas Escrituras Sagradas que compôem o Antigo Testamento...

TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO - É apresentada de forma ordenada e sistemática as verdades expostas pelos escritores sagrados nos Evangelhos, Atos, Cartas e Apocalípse...

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 TEOLOGIA SISTEMÁTICA - É a organização lógica e ordenada das verdades alusivas a Deus e ao Seu relacionamento com o ser humano num sistema doutrinário e historicamente coeso e harmônico com as Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamento...
* TEOLOGIA FILOSÓFICA - Sistema teológico que, apropriando-se das ferramentas da filosofia, busca compreender a Deus e a Sua obra por intermédio da luz natural da razão...
* TEOLOGIA HISTÓRICA - Neste sistema busca-se entender as verdades bíblicas através de seu desenvolvimento cronológico... 
* TEOLOGIA NATURAL - Doutrina que prescindindo das verdades reveladas na Bíblia busca compreender a Deus e as Suas relações com o universo através da luz natural da razão...

ALGUNS TERMOS IMPORTANTES E SEUS SIGNIFICADOS



·       Antilegomena = Escritos bíblicos que em certo momento foram questionados;
·       Apócrifos = Livros supostamente do Antigo Testamento, mas que não possuem embasamento para comprovar a autenticidade quanto a seu caráter profético;
·       Cânon = Do grego "kánon", e do hebraico "kaneh", regra; lista autêntica dos livros considerados como inspirados;
·       Epístolas = Cartas
·       Evangelho = Caminho;
·       Homologomena = Livros bíblicos aceitos por todos e que em momento algum foram questionados;
·       Paráfrase = Tradução livre ou solta, onde o objetivo é traduzir a idéia e não as palavras;
·       Pseudoepígrafos = Falsos escritos. Livros não bíblicos, cujos escritos se desenvolvem sobre uma base verdadeira, seguindo caminhos fantasiosos;
·       Septuaginta = LXX de Alexandria. Bíblia traduzida para o grego por judeus e gregos de Alexandria, incluindo os livros apócrifos;
·       Sinóticos = Síntese. Os três primeiros evangelhos são chamados de evangelhos sinóticos, pois sintetizam a vida de Jesus;
·       Testamento = Aliança, Pacto, Acordo;
·       Tradução = Transliteração de uma língua para outra;
·       Variantes = Diferenças encontradas nas diferentes cópias de um mesmo texto, mediante comparação. Elas atestam o grau de pureza de um escrito;
·       Versão = Tradução da língua original para outra língua.